quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sepp Maier

Josef Dieter Maier (Haar, 28 de fevereiro de 1944) foi o maior goleiro do futebol alemão, apelidado de o gato, tinha pernas curvadas, reflexos super rápidos.
Sepp Maier
Sepp Maier.JPG
Informações pessoais
Nome completo Josef Dieter Müller
Data de nasc. 28 de fevereiro de 1944
Local de nasc. Haar, Flag of Germany.svg Alemanha
Altura 1,83 m
Informações profissionais
Posição Goleiro (aposentado)
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1965-1980 Flag of Germany.svg Bayern Munique 536
Seleção nacional
1966-1979 Flag of Germany.svg Alemanha Ocidental 9

Peter Schmeichel

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Peter Schmeichel
Peter Schmeichel
Peter Schmeichel em Julho de 1991
Informações pessoais
Nome completo Peter Bolesław Schmeichel
Data de nasc. 18 de Novembro de 1963 (46 anos)
Local de nasc. Gladsaxe, Dinamarca
Altura 1,93 m
Apelido "The Great Dane"
("O Grande Dinamarquês")
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição Goleiro
Clubes de juventude
1971-1975
1975-1981
Dinamarca Høje-Gladsaxe
Dinamarca Gladsaxe/Hero
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1981-1983
1984-1986
1987-1991
1991-1999
1999-2001
2001-2002
2002-2003
Dinamarca Gladsaxe/Hero
Dinamarca Hvidovre
Dinamarca Brøndby
Inglaterra Manchester United
Portugal Sporting
Inglaterra Aston Villa
Inglaterra Manchester City
Total
046 0(0)
076 0(6)
119 0(2)
296 0(1)
050 0(0)
029 0(1)
029 0(0)
645 0(10)
Seleção nacional
1987-2001 Flag of Denmark.svg Dinamarca 129 (1)

Peter Bolesław Schmeichel (Gladsaxe, 18 de Novembro de 1963) é um ex-futebolista dinamarquês que atuava como goleiro.

Schmeichel celebrizou-se como o grande goleiro do Manchester United na dourada década de 1990, em que a equipe, após mais de duas décadas de decadência, reergueu-se e se tornou uma das mais vitoriosas do planeta. Jogou também no rival Manchester City, saindo com uma marca excepcional dos dérbis de Manchester: com nove anos de United e um de City, jamais saiu derrotado. Nos Red Devils, ajudou a construir um tabu de quatorze anos sem derrotas nos clássicos em que ele, defendendo os Citizens, estaria presente na quebra. Ele, que na Inglaterra defendeu também o Aston Villa, detém o recorde de não levar gols em 42% dos jogos que atuou na liga inglesa.[1]

Ao lado dos irmãos Brian e Michael Laudrup, é também alçado como um dos três maiores jogadores de futebol da história da Dinamarca. O trio não foi esquecido por Pelé quando este elaborou sua lista dos 125 maiores futebolistas ainda vivos, em 2004. Schmeichel foi o goleiro titular da conquista mais expressiva da Seleção Dinamarquesa, a Eurocopa 1992. Além disso, marcou dez gols na carreira,[2] um deles por seu país.

É filho de uma dinamarquesa com um polonês (daí seu sobrenome Bolesław).[2] Nos tempos de Manchester United recebeu o apelido de The Great Dane, literalmente "O Grande Dinamarquês". A expressão, na língua inglesa, equivale também à raça de cachorro conhecida em português como dogue alemão. Sua jogada característica era o "salto estrela", abrindo braços e pernas para obter o máximo alcance possível para uma defesa.[1] Outras características peculiares eram seus ruidosos gritos e os longos lançamentos com a mão,[2] sendo comum ser ele o primeiro a lançar contra-ataques de suas equipes.[2]

Como jogador, destacava-se ainda pela sua imensa presença, excelentes reflexos e intimidatória compleição física.[2] O ex-futebolista português Paulo Futre resumiu bem a imponência de Schmeichel, ao eleger seu elenco ideal à revista FourFourTwo:

Cquote1.png Marquei dois gols nele num jogo da Recopa Europeia pelo Atlético de Madrid em 1991. Ganhamos do Manchester United por 3 x 0 em casa e seguramos 1 x 1 no Old Trafford. Apesar de ter feito gols nele, era um monstro. Só a presença dele já assustava.[3] Cquote2.png

Atualmente aposentado, chegou a apresentar um programa de televisão no canal Discovery channel, chamado Dirty Jobs (Trabalho Sujo). Seu filho Kasper Schmeichel seguiu seus caminhos e também é goleiro.

Índice

[esconder]

[editar] Carreira em clubes

[editar] O início no país-natal

Nascido próximo de Copenhague, cresceu e iniciou a carreira na capital dinamarquesa. A vida no futebol começou ainda aos oito anos, nas divisões inferiores do Høje-Gladsaxe, mudando-se para as do Gladsaxe/Hero quatro anos depois. Pouco antes dos dezoito anos, realizou sua primeira partida como profissional, ganhando a primeira oportunidade nas últimas partidas da terceira divisão dinamarquesa, quando a equipe já estava rebaixada.[2] O técnico que o lançou tornaria-se mais tarde seu sogro.[2]

Embora a estreia tenha sido uma derrota por 0 x 1, Schmeichel, desde já, teria recebido críticas positivas.[2] O promissor goleiro rumou para outra equipe pequena, o Hvidovre. Como o futebol não era um esporte profissionalizado na Dinamarca, ele teve de arranjar outros empregos na época. Em 1987, suas atuações e inclusive gols chamaram a atenção de uma das grandes equipes do país, o Brøndby.

Ali, convivendo com outras celebridades do futebol dinamarquês, como John Jensen, Lars Olsen, Kim Vilfort e Brian Laudrup, ganhou quatro vezes o campeonato nacional nos cinco anos seguintes, o primeiro logo em seu primeiro ano. Schmeichel não tardou também para chegar à Seleção Dinamarquesa, figurando no grupo que foi à Eurocopa 1988.

Ainda assim, só angariou prestígio fora da Escandinávia durante a Copa da UEFA de 1990/91. O Brøndby esteve bem perto de ir à final: depois de empatar sem gols em casa, arrancava um 1 x 1 da Roma fora, até Rudi Völler marcar nos descontos para a equipe italiana e eliminar os nórdicos,[2] que só chegaram nas semifinais após seu goleiro defender fora de casa duas penalidades na decisão por pênaltis contra os soviéticos do Torpedo Moscou, nas quartas-de-final. Se a campanha na competição terminou de certa forma amarga, por outro lado significou a Schmeichel uma transferência para o Manchester United.[2]

[editar] Manchester United

O goleiro chegou a Old Trafford pela quantia módica de 600 mil euros, em valores atuais[2]- o que seria definido pelo técnico Alex Ferguson como o "negócio do século" para o time inglês.[2] O United não era das equipes mais poderosas: amargava uma decadência desde o início dos anos 1970 e não ganhava o campeonato inglês desde 1967, ainda nos áureos tempos de George Best, Bobby Charlton e Denis Law.

Schmeichel não demorou para se tornar um dos favoritos dos torcedores. O título inglês não veio - por quatro pontos, ficou com o rival Leeds United. Como consolação, participou da primeira conquista do United na Copa da Liga Inglesa. Após uma exuberante Eurocopa 1992, realizada ao final daquela temporada, os títulos no United lhe viriam em série. A temporada 1992/93 marcou a primeira edição da Premier League como divisão de elite inglesa. O United, quebrando um jejum de mais de 25 anos, finalmente reconquistou o campeonato com decisiva participação do goleiro, que não sofreu gols em 22 partidas.[2] A segunda no clube foi ainda melhor: o time conseguiu sua primeira double, títulos no campeonato e na FA Cup na mesma temporada. Paralelamente, todavia, Schmeichel experimentou uma dolorosa eliminação da Dinamarca, que perdeu a vaga para a Copa do Mundo de 1994.

A temporada 1994/95 para o clube foi um oposto da anterior: o United perdeu, por um ponto, o título da Premier League para o Blackburn Rovers, e a decisão da FA Cup para o Everton. 1995/96 viu Schmeichel e o United recuperarem os troféus perdidos: o inglês, revertendo vantagem de 12 pontos do Newcastle United, e a FA Cup, batendo na decisão o arquirrival Liverpool. Nela Schmeichel marcou seu único gol pelo United, em partida da Copa da UEFA contra os russos do Rotor Volgogrado, empatando a partida em 2 x 2 no Old Trafford. Embora o resultadot tenha desclassificado os mancunianos (que empataram em 0 x 0 na Rússia), o lance entrou para o folclore do clube.

1996/97 terminou com o quarto título do United em cinco edições de Premier League. A conquista fez do clube a segunda equipe isoladamente mais vencedora do campeonato inglês, superando os novos rivais do Arsenal, que, todavia, volta a empatar o títulos já em 1997/98, quando termina a tabela com um ponto de diferença sobre os diabos. Em compensação, veio finalmente a classificação para a Copa do Mundo.

1998/99 terminaria como a mais especial de Schmeichel. O Manchester United tornou-se o único clube inglês a faturar a treble: conquista do campeonato e copa nacionais e do mais importante torneio continental. A Premier League veio com um troco sobre o Arsenal, desta vez o superado por um ponto - e novamente deixado para trás na escala dos maiores campeões ingleses. O mesmo rival foi batido nas semifinais da FA Cup com atuação dramática de Schmeichel, que defendeu no final da partida um pênalti do cerebral Dennis Bergkamp. A partida seguiu empatada para a prorrogação, vencida com um gol redentor de Ryan Giggs. Na decisão, o título veio com um 2 x 0 sobre o Newcastle.

Após tantos troféus nacionais, faltava a Schmeichel um título europeu pelo United, e ele veio de forma ainda mais dramática. O Bayern Munique sagrava-se campeão com um 1 x 0 até o fim do tempo regulamentar. Nos dois minutos de desconto, todavia, os ingleses conseguiram uma incrível reviravolta. Primeiro com Teddy Sheringham, que contou com a presença de Schmeichel no ataque para empatar.[1] O goleiro logo voltou ao campo de defesa após o empate, pois muito provavelmente nem ele acreditaria que Ole Gunnar Solskjær pudesse aproveitar o que restava dos descontos para desempatar ainda no tempo normal. O vitória épica marcou a despedida de Schmeichel, que já havia acertado sua transferência para o Sporting Lisboa.

[editar] Pós-United

A trajetória vitoriosa de Schmeichel continuou: em sua primeira temporada no José Alvalade, ele faturou o campeonato português, que os Leões não conseguiam havia dezoito anos. Na segunda temporada, o Sporting ficou em terceiro. O que seria uma colocação até boa significou, curiosamente, uma marca negativa para o vencedor goleiro: pela primeira vez em quatorze anos, ele experimentava a sensação de ficar abaixo do segundo lugar em um campeonato nacional.[2]

O contrato com o Sporting encerrou-se ao fim daquela temporada, em que ele considerou seriamente encerrar a carreira.[2] Em julho de 2001, porém, o Aston Villa lhe fez uma oferta. Embora tivesse deixado a Inglaterra dois anos antes, quando já tinha 36 anos, justamente por estar cansado do ritmo de jogos a cada três dias na Premier League, resolveu voltar, agora como jogador dos Villains. A temporada no clube de Birmingham rendeu-lhe apenas um oitavo lugar, mas nela Schmeichel, já famoso por acertar gols adversários com a cabeça, tornou-se o primeiro goleiro a marcar um gol na Premier League.[2]

Novamente, parecia fadado à aposentadoria ao fim daquela temporada de 2001/02. Schmeichel, porém, esticou a carreira por mais um ano, retornando à Manchester. Porém, contratado pelo recém-promovido Manchester City, tradicional rival de sua ex-equipe. A colocação no campeonato foi ainda pior: um nono lugar, enquanto o United terminou campeão. Ainda assim, o goleiro terminou a temporada e a carreira com uma nova marca: a invencibilidade nos dérbis de Manchester. Schmeichel, que participara ativamente do tabu de quatorze anos sem derrotas que os vermelhos impuseram aos azuis, jogou justamente a partida em que os Citizens quebraram a escrita, com um 2 x 1 em Maine Road.

O encontro nos vestiários antes do jogo entrou para o folclore dos clássicos, com ele, como capitão do City, recebendo olhares nada amigáveis de seus ex-colegas Ryan Giggs, Paul Scholes e Ole Gunnar Solskjær, e, principalmente, por ser ignorado quando tentou cumprimentar Gary Neville.[4] No outro dérbi da temporada, o City conseguiu arrancar um empate no Old Trafford, porém sem Schmeichel: convivendo com lesões, acabou sacado do time pouco antes do jogo, dando lugar ao reserva Carlo Nash.[5] A dificuldade em alcançar a forma física ideal o fez decidir por encerrar defintivamente a carreira ao final daquela temporada.[6]

Schmeichel, mesmo após a aposentadoria, permaneceu por um tempo ligado de certa forma aos Sky Blues, enquanto seu filho Kasper Schmeichel atuou na equipe.

[editar] Seleção Dinamarquesa

Schmeichel não demorou a ser chamado para jogar pela Dinamarca após chegar ao Brøndby. Figurou como reserva de Troels Rasmussen na Eurocopa 1988. A Copa do Mundo de 1990 escapou-lhe por pouco: a Romênia classificou-se com um ponto de diferença. Os dinamarqueses, também por um ponto, não se classificaram para a Eurocopa 1992, desta vez perdendo vaga para os iugoslavos.

Devido à Guerra Civil Iugoslava, porém, a Iugoslávia acabou banida pela FIFA. A Dinamarca herdou a vaga perdida e foi à vizinha Suécia disputar o torneio como a zebra intrusa. O avanço à segunda fase já foi um espanto: após perder para os rivais suecos, os dinamarqueses venceram a favorita França de Jean-Pierre Papin e Éric Cantona, futuro colega de Schmeichel no Manchester United. Nas semifinais, enfrentaram a detentora do título, a Seleção Neerlandesa dos míticos Ruud Gullit, Frank Rijkaard e Marco van Basten.

E foi defendendo um pênalti justamente da estrela máxima, Van Basten, na decisão por penalidades, que ele garantiu um lugar na final, em que os nórdicos surpreenderam mais uma vez, vencendo por 2 x 0 a Alemanha. Dois anos depois, no entanto, teve-se a dolorosa perda da vaga na Copa do Mundo de 1994. A Dinamarca disputava duas vagas com Espanha, com quem faria confronto direto fora de casa com a vantagem do empate, e Irlanda, que enfrentaria fora de casa a rival Irlanda do Norte.

Os nórdicos atuaram a maior parte do jogo com um a mais: o goleiro Andoni Zubizarreta foi expulso após cometer falta em Michael Laudrup. O primeiro tempo terminou em 0 x 0, colocando a Dinamarca na primeira colocação. No segundo tempo, uma saída errada de Schmeichel em uma cobrança de escanteio acabou permitindo a Fernando Hierro fazer o único gol da partida.[7] A combinação com o empate entre as Irlandas deixou os dinamarqueses em terceiro, empatados em pontos com a Irlanda, que se saiu melhor nos critérios de desempate, enquanto os espanhóis, conhecidos carrascos (haviam derrotado a Dinamarca na Eurocopa 1984, na Copa do Mundo de 1986 e na Eurocopa 1988), terminaram com um ponto a mais.

Defendendo o título da Euro, os dinamarqueses também não tiveram sucesso na Eurocopa 1996, fazendo feio: a eliminação veio já na primeira fase. Dois anos mais tarde, Schmeichel era um dos veteranos no time dinamarquês que fez uma bela Copa do Mundo de 1998, a única que ele disputaria. Os escandinavos só foram parados pelo Brasil, em uma partida emocionante em que ficou a impressão de que eles mereciam melhor sorte.[8]

Outros dois anos se passaram e, na Eurocopa 2000, Schmeichel participou de seu último torneio pela Dinamarca. O país perdeu todas as partidas. Participou de quatro jogos das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2002[8] ainda em 2000[9] e certamente estaria no mundial da Ásia (o país classificou-se), mas em 2001 optou por aposentar-se da seleção.[8] Schmeichel despediu-se em amistoso contra a Eslovênia em abril de 2001,[9] como o jogador que mais defendeu a Dinamarca - e com um gol feito por ela.

[editar] Títulos

Por equipe
Individuais
  • Melhor jogador do ano - Brøndby IF (1990)
  • Melhor jogador dinamarques - 1990, 1993 e 1999
  • Melhor goleiro do mundo - 1992 e 1993
  • Melhor goleiro da Europa segundo a UEFA - 1997/1998 (temporada)
  • Hall da fama do futebol inglês - 2003

domingo, 20 de junho de 2010

oliver kahn

Oliver Rolf Kahn (Karlsruhe, 15 de Junho de 1969) é um ex-futebolista alemão.

Conquistou pela Alemanha a Eurocopa de 1996. Também foi vice-campeão da Copa do Mundo de 2002.

É o goleiro que mais chegou perto de conquistar o título de Melhor jogador do mundo pela FIFA. Em 2002, perdeu para Ronaldo.

Carreira
Começou a jogar futebol aos dezessete anos na sua cidade natal e com dezoito integrou a equipa júnior do Karlsruher SC. No entanto, Kahn nunca fez a sua carreira a nível de seleções juvenis da Alemanha. A sua estréia na Bundesliga ocorreu quando já tinha vinte e um anos, mas desde cedo mostrou ser um goleiro promissor. Ao fim de três temporadas, já era considerado um dos melhores do país. Assim, em Outubro de 1993, quando tinha vinte e quatro anos, foi convocado pela primeira vez para a Seleção Alemã, embora não tenha chegado a entrar em campo.

No ano seguinte foi convocado para participar da Copa nos Estados Unidos, mas ficou no banco de reservar. Na temporada 1994/1995 deixou o Karlsruhe para assinar contrato com o Bayern Munique, o mais conceituado clube da Alemanha. A sua transferência foi a mais cara envolvendo um goleiro.

Kahn assumiu logo a titularidade na equipe de Munique, mas em Novembro de 1994 uma lesão obrigou-o a parar por cinco meses. No entanto, mal regressou, encontrou logo a melhor forma e assumiu de novo a titularidade.

Assim, em Junho de 1995 conseguiu finalmente representar pela primeira vez a Seleção da Alemanha, num jogo contra a Seleção Suíça. Na Euro 1996 na Inglaterra e no Copa de 1998 na França, mas acabou ficando na reserva. Só quando o goleiro titular da seleção, Andreas Köpke, anunciou a sua aposentadoria da seleção após a Copa do Mundo de 1998, é que Kahn teve a oportunidade de assumir a titularidade da Alemanha.

Kahn teve a sua melhor fase na carreira em 2000, sendo eleito o melhor jogador do Campeonato Alemão e o melhor goleiro da Europa. Em 2001/2002, depois de conquistar pelo Bayern Munique o quarto título Alemão, venceu também a Liga dos Campeões da UEFA.

Na Copa do Mundo de 2002, disputada no Japão e na Coréia do Sul, Kahn conseguiu um feito inédito pois foi o primeiro goleiro a ser considerado o melhor jogador da competição. Kahn, em excelente forma, foi o principal responsável pela chegada da Alemanha à final da Copa, mas acabou perdendo para o Brasil. As suas boas atuações o levaram em Dezembro de 2002 a ser eleito pela FIFA o segundo melhor futebolista do ano, atrás do brasileiro Ronaldo.

Na Copa do Mundo de 2006 foi reserva da seleção quase todo o torneio, atuando apenas na disputa do terceiro lugar contra Portugal. Kahn fez uma atuação discreta. O resultado desta partida foi 3 a 1 para a Alemanha.

Segundo o DVD FIFA Fever, que fala sobre a história do futebol, ele é o melhor goleiro de todos os tempos. Sendo considerado o goleiro mais completo da história do futebol.

No dia 17 de Maio de 2008, Kahn se despediu como jogador profissional com uma vitória do Bayern por 4 a 1 sobre o Hertha Berlin.[1]

Estatísticas

Par de luvas usadas por KahnClube Temporada Campeonato
Alemão Copa da
Alemanha Competições
Européias Total
Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols Jogos Gols
Karlsruher 1987-88 2 0 0 0 - - 2 0
1988-89 2 0 0 0 - - 2 0
1989-90 0 0 0 0 - - 0 0
1990-91 22 0 0 0 - - 22 0
1991-92 37 0 2 0 - - 39 0
1992-93 34 0 5 0 - - 39 0
1993-94 31 0 3 0 10 0 44 0
Total 128 0 10 0 10 0 148 0
Bayern Munique 1994-95 23 0 2¹ 0 5 0 30 0
1995-96 32 0 2 0 12 0 46 0
1996-97 32 0 4 0 2 0 38 0
1997-98 34 0 8 0 8 0 50 0
1998-99 30 0 8 0 13 0 51 0
1999-00 27 0 5 0 13 0 45 0
2000-01 32 0 4 0 16 0 52 0
2001-02 32 0 5 0 14 0 51 0
2002-03 33 0 6 0 6 0 45 0
2003-04 32 0 5 0 8 0 46 0
2004-05 32 0 7 0 10 0 49 0
2005-06 31 0 6 0 7 0 44 0
2006-07 32 0 3 0 9 0 44 0
2007-08 26 0 7 0 9 0 42 0
Total 428 0 72 0 132 0 633 0
Total 556 0 82 0 142 0 781 0

¹Incluindo a Supercopa da Alemanha

Títulos

Copa da UEFA: 1996
Campeonato Alemão: 1997, 1999, 2000, 2001, 2003, 2005, 2006, 2008
Supercopa da Alemanha: 1997, 1998, 1999, 2000, 2004, 2007
Copa da Alemanha: 1998, 2000, 2003, 2005, 2006, 2008
Liga dos Campeões da UEFA: 2001
Mundial Interclubes: 2001
Alemanha
Eurocopa: 1996

Pessoais
Melhor Goleiro da Europa: 1999, 2000, 2001, 2002
Melhor Goleiro do Mundo: 1999, 2001, 2002
Jogador Alemão do Ano: 2000, 2001
Melhor Goleiro da Copa do Mundo: 2002
Melhor Jogador da Copa do Mundo: 2002

Marcos Roberto Silveira Reis

Marcos Roberto Silveira Reis, mais conhecido como Marcos (Oriente, SP, 4 de agosto de 1973), é um futebolista brasileiro que atua como goleiro. Desde 1992, joga pelo Palmeiras, onde é considerado um dos maiores ídolos da história do clube.[1][2][3] Também chamado de "São Marcos", vestiu apenas a camisa alviverde em toda a sua carreira profissional, sendo decisivo na conquista de inúmeros títulos, especialmente da Copa Libertadores da América de 1999. Foi o goleiro titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2002, quando a equipe conquistou seu quinto título mundial.

Carreira
Primeiros anos
Marcos iniciou sua carreira no modesto Lençoense[4] da cidade de Lençóis Paulista, onde atuou nas categorias de base do clube até 1992, quando foi contratado pela Sociedade Esportiva Palmeiras e se tornou atleta profissional.

Aos 18 anos, prestes a completar 19, estreou no time principal do Palmeiras em um amistoso contra a Esportiva Guaratinguetá em 16 de maio de 1992,[5] vencido por seu time pelo placar de 4 a 0.

Depois desse jogo, Marcos continuou como o terceiro goleiro da equipe e só voltou a atuar novamente em 1996, quando já era o reserva imediato da posição, permanecendo nesta condição até 1999.

Titularidade
Em menos de três meses, Marcos se transformou de reserva do Palmeiras a principal astro da maior conquista do clube: a Copa Libertadores da América de 1999.[6] O goleiro virou titular na quinta rodada da competição, devido a uma contusão de Velloso, e não largou mais a camisa 1. Para alegria da torcida palmeirense, suas melhores atuações foram nos dois jogos contra o arqui-rival Corinthians, nas quartas-de-final, quando fez defesas milagrosas que levaram a decisão aos pênaltis. Ao final da competição, além de receber o apelido de São Marcos, foi eleito o melhor jogador da Libertadores.[7]

Em 2000, reforçou sua condição de ídolo com grandes apresentações, com destaque para as partidas das épicas semifinais da Libertadores contra o Corinthians.[8] Depois de dois duelos no tempo normal bastante disputados, o primeiro com vitória do clube alvinegro por 4 a 3 e o segundo com vitória alviverde por 3 a 2, a decisão da vaga para a final foi para os pênaltis. Marcos defendeu a última cobrança, feita por Marcelinho Carioca, ídolo da torcida rival na época, garantindo a classificação do seu time para mais uma final, em que, após dois empates, perdeu o título para o Boca Juniors da Argentina em nova decisão por pênaltis.

Em 2001, novamente na Libertadores da América, foi decisivo para o Palmeiras chegar novamente às semifinais da competição.[9] Nas quartas-de-final, depois de dois empates no tempo normal contra o Cruzeiro, por 3 a 3 no Estádio Palestra Itália e por 2 a 2 no Estádio do Mineirão, a vaga para a fase seguinte foi para os pênaltis. Marcos defendeu três cobranças da equipe adversária e classificou a equipe paulista. Nas semifinais, contra o Boca Juniors, após dois jogos empatados por 2 a 2, o Palmeiras foi eliminado nos pênaltis.

Copa do Mundo
Em 2002, foi o goleiro titular da Seleção Brasileira campeão da Copa do Mundo, no Japão e na Coréia do Sul, sendo o único jogador da Seleção a não ser substituído em toda a Copa pelo técnico Felipão. Seus reservas eram Dida e Rogério Ceni.

Participou da Copa onde defendeu uma cobrança de falta de Neuville na final contra a Alemanha, que foi eleita a melhor defesa da competição pela FIFA.[carece de fontes?]

No mesmo ano, foi eleito o terceiro melhor goleiro do mundo, ficando atrás deOliver Kahn (então vice-campeão do mundo) e Iker Casillas.[carece de fontes?]

Dificuldades
Em 2002, após a Copa do Mundo, o Palmeiras no Campeonato Brasileiro daquele ano acabou rebaixado para a Série B.

Com uma proposta do Arsenal para substituir David Seaman, a paixão de Marcos por sua família e pelo Palmeiras o fizeram permanecer no Brasil, para levar o time de volta à primeira divisão, o que ocorreu no ano de 2003.

Em 2007 sofre nova contusão contra o Juventus no dia 11 de março pelo Campeonato Paulista. Voltou aos gramados como reserva no jogo contra o rival Corinthians em que o Palmeiras venceu por 1 a 0, porém uma nova lesão, em meados de 2007, o afastou mais uma vez dos gramados. Em 2008, depois de mais de 11 meses fora, Marcos voltou a ser titular no jogo contra o Guaratinguetá na 7ª rodada do Paulistão e depois disto, não saiu mais do gol alviverde, assumindo o posto de goleiro "favorito" do técnico Vanderlei Luxemburgo, pois Diego Cavalieri estava em grande ascensão.

Volta por cima

Goleiro MarcosNo dia 4 de maio de 2008, sagrou-se Campeão Paulista. No dia 21 de setembro fez 400 jogos com a camisa do Palmeiras.[10]

No dia 1 de novembro de 2008, perdeu o pai, o senhor Ladislau Silveira Reis,[11] de 73 anos que, em consequência de problemas cardíacos, veio a falecer às 6 horas da manhã em Marília-SP (a 21 km da cidade natal de Marcos, Oriente-SP),e por isso foi poupado do confronto entre Palmeiras e Santos; no jogo houve um minuto de silêncio em homenagem ao pai do jogador.

No dia 1 de dezembro de 2008, o goleiro Marcos foi eleito o terceiro jogador mais popular do mundo pela IFFHS - Federação Internacional de Estátisticas e História do Futebol -, ficando a frente de jogadores como Kaká, Cristiano Ronaldo, Messi e a frente do companheiro de posição e rival Rogério Ceni. E ainda, foi eleito o terceiro melhor goleiro do Campeonato Brasileiro de 2008.[carece de fontes?]

No dia 12 de maio de 2009, em jogo contra o Sport Recife válido pelas oitavas-de-final da Copa Libertadores da América, Marcos defendendo três cobranças adversárias nas disputas de pênaltis, garantiu a ida do Palmeiras às quartas-de-final.[12][13]

Marcos também participou do Campeonato Brasileiro de 2009, mas foi prejudicado pela queda de rendimento do Palmeiras no final da competição. Mas mesmo assim foi eleito o segundo melhor goleiro do campeonato, prêmio concedido pela CBF.[carece de fontes?]

No dia 14 de março de 2010, em clássico disputado contra o Santos, Marcos entrou em campo com a camisa do Palmeiras pela 483ª vez, tornando-se o segundo goleiro a disputar mais partidas pela equipe alviverde em toda a história e ficando atrás apenas de Emerson Leão, que disputou 617 jogos com a camisa da equipe.[14]

No dia 21 de abril de 2010, em partida disputada contra o Atlético Paranaense, Marcos entrou em campo com a camisa do Palmeiras pela 489ª vez, tornando-se o oitavo jogador a disputar mais partidas pelo clube em toda a história. [15]

Títulos
Palmeiras
Copa Libertadores da América: 1999
Campeonato Brasileiro: 1993 e 1994
Torneio Rio-São Paulo: 1993 e 2000
Campeonato Paulista: 1993, 1994, 1996 e 2008
Torneio Lev Yashin (Rússia): 1994
Copa Euro-América: 1996
Taça Maria Quitéria: 1997
Copa Naranja (Espanha): 1997
Taça Governador de Goiás: 1997
Copa Mercosul: 1998
Copa do Brasil: 1998
Copa dos Campeões: 2000
Campeonato Brasileiro Série B: 2003
Seleção Brasileira
Copa América: 1999
Copa do Mundo: 2002
Copa das Confederações: 2005
[editar] Premiações
Melhor Jogador da Copa Libertadores da América - 1999
Revelação da Copa Libertadores da América - 1999
Melhor Goleiro do Campeonato Paulista - 1999
Melhor jogador da final da Copa Libertadores da América -1999
Melhor goleiro da Copa Libertadores da América - 1999
Primeiro goleiro a ser eleito melhor jogador de uma edição da Libertadores (Recorde)
Único jogador da Seleção Brasileira a não ser substituído na Copa do Mundo de 2002 (Recorde)
Eleito o quarto melhor goleiro do mundo - 2002
Terceiro melhor goleiro da Copa do Mundo 2002
Eleito o terceiro jogador mais popular do mundo (batendo jogadores como Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo e seu companheiro de posição Rogério Ceni) -2008
Prêmio Craque do Brasileirão 2008: Terceiro melhor Goleiro
Vencedor do confronto "Quem é o melhor?",[16] realizado pela TV Globo no programa - "Esporte Espetacular", ganhando de seu rival Rogério Ceni, com 66% dos votos - 2009
Prêmio Craque do Brasileirão 2009: Segundo melhor Goleiro
Foi eleito um dos três maiores ídolos da história do Palmeiras

domingo, 13 de junho de 2010

Petr Čech

Loudspeaker.svg? Petr Čech (Plzeň, 20 de maio de 1982) é um futebolista da República Tcheca, que atua como goleiro. Atualmente disputa partidas pelo Chelsea Football Club, da Premier League Inglesa, desde 2004, e é titular da Seleção Checa de Futebol. Foi votado como membro do time All-Star na Eurocopa 2004 após ajudar seu país a chegar nas semifinais.[1][2]


Considerado por muitos o melhor Goleiro do futebol mundial. Čech mede 1,96 e ostenta atualmente alguns recordes como 855 minutos sem sofrer gols pela seleção tcheca, 1025 minutos sem sofrer gols pelo Chelsea em partidas da Premier League, além de 25 jogos sem sofrer gols ao longo da vitoriosa campanha do Chelsea na temporada 2004-2005. Foi considerado também o melhor goleiro da Eurocopa 2004 em Portugal assim como da Liga dos Campeões da Europa de 2005.

Čech não teve grande participação na Copa do Mundo 2006 na Alemanha devido à surpreendente eliminação precoce da República Tcheca ainda na primeira fase após uma vitória sobre os Estados Unidos e duas derrotas para Gana e Itália.

Čech recentemente sofreu de uma grave lesão na cabeça sofrida após colisão com o jogador Stephen Hunt do Reading em 14 de outubro de 2006 em partida válida pela Premier League. Após ser atingido pelo joelho do adversário, Čech sofreu afundamento de parte do crânio necessitando submeter-se à uma cirurgia de emergência. Retornou aos campos em 20 de janeiro de 2007 contra o Liverpool, usando sempre um "capacete" protetor na cabeça.

[editar] FC Viktoria Plzeň (1989-1999)

Čech começou como meio-campo/atacante pelo time juvenil do clube de sua cidade natal F.C. Viktoria em Plzen, às vezes jogando como goleiro nos jogos.

FK Chmel Blšany (1999-2001)

Čech fez sua estréia como profissional com 17 anos pelo FK Chmel Blšany em 1999.

AC Sparta Praha (2001-2002)

Čech realmente chegou a maturidade na temporada 2001-2002 depois de uma transferência por €700,000 ao Sparta Praha.

Rennes (2002-2004)

Como era esperado, as performances de Čech e a sua exposição na Champions League alertaram os olheiros europeus para o jovem goleiro.

Títulos

Chelsea
Individual

Referências

  1. Chris Hatherall. "Four All-Star Lions", thefa.com, 2004-07-05. Página visitada em 2007-01-07.
  2. Ronaldo makes United's rivals pay penalty - Times of India, 2/1/09
  3. "Footballer Petr Cech awarded as the best European goal keeper", abcprague.com, 2007-08-31. Página visitada em 2007-11-03.

Ligações externas

René Higuita

José René Higuita Zapata, mais conhecido somente como Higuita (Medellín, 28 de agosto de 1966), é um ex-futebolista[1] colombiano.

Higuita ficou muito conhecido por seu estilo "louco" de jogar, que as vezes interferia no resultado do jogo. Higuita saia da sua área, jogando na linha, batia faltas, pênaltis, e ficou muito famoso por fazer a defesa escorpião, onde ele se joga para frente defendendo a bola com os pés.[1]

Índice

[esconder]

Biografia

Começou sua carreia no Millonarios. Em 1986, transferiu-se para o Atlético Nacional onde ganhou seus principais títulos: Copa Libertadores da América (1989), Copa Interamericana (1990) e o Campeonato Colombiano (1994). Em 1991, transferiu-se para a equipe espanhola Real Valladolid, mas não se adaptou e voltou para o Atlético Nacional e foi vice-campeão da Libertadores em 1995. Em 1997, vai para o México jogar no Tiburones Rojos. Retorna à Colômbia em 1999 para jogar no Independiente Medellín e com rápidas passagens no Real Cartagena, Atlético Junior, Deportivo Pereira e Bajo Cauca antes de ir para a Equador jogar no Aucas em 2004. Nesse mesmo ano é pego no exame antidoping que detectou traços de cocaína e foi suspenso. Retornou ao futebol para jogar no Guaros de Lara, da Venezuela, em julho de 2007. Volta para a Colômbia em 2008 e torna-se campeão da série B do Campeonato Colombiano com o Deportivo Rionegro. Nesse mesmo ano volta a jogar no Deportivo Pereira da primeira divisão. Encerrou sua carreira em 24 de janeiro de 2010.[1]

Seleção da Colômbia

Pela Seleção da Colômbia, Higuita jogou 68 partidas, marcou 3 gols e participou da Copa do Mundo de 1990.

[editar] Títulos

Colômbia Atlético Nacional

Colômbia Deportivo Rionegro

Curiosidades

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  • Em 2005, Higuita fez uma cirurgia plástica e retornou ao futebol, defendendo o Deportivo Rionegro.
  • No jogo contra a seleção de Camarões, Higuita estava carregando a bola quando perdeu-a para para Roger Milla, que marcou o gol da vitória e eliminou a Colômbia do Mundial de 90. Higuita sofreu muita censura por parte dos torcedores do seu país mas ainda no decorrer de sua carreira marcou 41 gols.
  • Higuita também realizou, em uma partida amistosa entre sua seleção da Colômbia e a seleção da Inglaterra, em Wembley, a defesa do escorpião que consistiu em pular e colocar as pernas atrás das costas, como a cauda de um escorpião, bloqueando o cruzamento errado do jogador inglês Jamie Redknapp. Foi eleita a maior jogada de todos os tempos do futebol.
  • Em 1991, em uma atitude muito polêmica, Higuita foi visitar na prisão o chefe do Cartel de Medellín, Pablo Escobar, chefe do tráfico de drogas, de quem se dizia amigo pessoal.
  • Em 1993, Higuita foi preso acusado de participar de um sequestro, mas foi libertado em seguida. Essa prisão lhe custou a participação com a seleção de seu país na Copa do Mundo de 1994.
  • Em 2005, Higuita participou de dois reality shows da televisão colombiana.

Referências

  1. a b c Aos 43 anos, René Higuita se despede do futebol com gols, lágrimas e escorpião (em português). Globoesporte.com (25 de janeiro de 2010). Página visitada em 26 de janeiro de 2010.

José Luis Chilavert

José Luis Félix Chilavert González, mais conhecido como Chilavert (Luque, 27 de julho de 1965), é um ex-futebolista paraguaio que atuava como goleiro. Sem honra, cuspía na cara de jogadores, como no caso de Roberto Carlos.


Biografia

Foi o goleiro da seleção do Paraguai e do clube argentino Vélez Sarsfield (onde ganhou vários títulos, dentre eles o de campeão argentino, da Copa Libertadores da América e do Mundial Interclubes) por muitos anos. É conhecido por ser, o segundo goleiro que marcou o maior número de gols da história, atrás apenas do goleiro brasileiro Rogério Ceni, totalizando 62 gols em partidas oficiais, sendo 45 de pênaltis, quinze de faltas e dois com a bola em jogo.

Chilavert mudaria para sempre a história do futebol argentino (e, principalmente, do Vélez Sarsfield) com seus gols e suas provocações. Nos clássicos contra o Boca Juniors, costumava ser recebido com ovos e tomates e respondia com gestos obscenos e apontando para a torcida. Seu gênio forte já lhe rendeu suspensões como, por exemplo, no jogo do Paraguai contra o Brasil em que cuspiu no rosto do jogador Roberto Carlos após o encerramento da partida. Chilavert fechou a carreira em 2004, aos 39 anos. Ele também se destacou por fazer um gol de meio de campo no jogo contra o River Plate.

[editar] Gols

  • Total de gols marcados: 62
  • Gols de pênalti: 45
  • Gols de falta: 15
  • Bola rolando: 2

Lista de gols

Data Competição Local
Placar Adversário Tipo
1 27 de Agosto de 1989 Eliminatórias da Copa do Mundo Asunción, Paraguai Paraguai Paraguai 2 – 1 Colômbia Colômbia Pênalti (1)
2 28 de Janeiro de 1990 Campeonato Espanhol Zaragoza, Espanha Espanha Real Zaragoza 2 – 1 Espanha Real Sociedad Pênalti (1)
3 15 de Junho de 1993 Campeonato Argentino La Plata, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 1 Argentina Estudiantes Pênalti (1)
4 15 de Agosto de 1993 Eliminatórias da Copa do Mundo Asunción, Paraguai Paraguai Paraguai 2 – 1 Peru Peru Pênalti (1)
5 2 de Outubro de 1994 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 0 Argentina Deportivo Español Falta (1)
6 22 de Março de 1996 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 2 Argentina River Plate Falta (1)
7 26 de Maio de 1996 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 5 – 1 Argentina Lanús Pênalti (1)
8/9 16 de Junho de 1996 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 5 – 1 Argentina Boca Juniors Pênalti (1), Falta (1)
10 1º de Setembro de 1996 Eliminatórias da Copa do Mundo Buenos Aires, Argentina Paraguai Paraguai 1 – 1 Argentina Argentina Pênalti (1)
11 22 de Setembro de 1996 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 0 Argentina Unión de Santa Fe Pênalti (1)
12 28 de Setembro de 1996 Campeonato Argentino Banfield, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 1 Argentina Banfield Pênalti (1)
13 16 de Outubro de 1996 Supercopa Libertadores Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 0 Paraguai Olimpia Falta (1)
14 30 de Outubro de 1996 Supercopa Libertadores Uberlândia, Brasil Argentina Vélez Sarsfield 2 – 1 Brasil Santos Pênalti (1)
15 20 de Novembro de 1996 Supercopa Libertadores Belo Horizonte, Brasil Argentina Vélez Sarsfield 1 – 0 Brasil Cruzeiro Pênalti (1)
16 23 de Fevereiro de 1997 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 1 Argentina Newell's Old Boys Pênalti (1)
17 5 de Março de 1997 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 0 Argentina Independiente Pênalti (1)
18 18 de Março de 1997 Copa Libertadores Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 0 Equador El Nacional Pênalti (1)
19 13 de Abril de 1997 Recopa Sul-Americana Kobe, Japão Argentina Vélez Sarsfield 1 – 1 (p. 4-2) Argentina River Plate Pênalti (1)
20 20 de Abril de 1997 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 1 Argentina Boca Juniors Pênalti (1)
21 29 de Maio de 1997 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 1 Argentina Deportivo Español Falta (1)
22 17 de Junho de 1997 Copa América Cochabamba, Bolívia Paraguai Paraguai 1 – 1 Argentina Argentina Pênalti (1)
23 24 de Agosto de 1997 Campeonato Argentino Avellaneda, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 1 Argentina Racing Club Pênalti (1)
24 19 de Setembro de 1997 Campeonato Argentino Vicente López, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 0 Argentina Platense Pênalti (1)
25 23 de Setembro de 1997 Supercopa Libertadores Florianópolis, Brasil Argentina Vélez Sarsfield 1 – 0 Brasil Flamengo Pênalti (1)
26 28 de Setembro de 1997 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 5 – 0 Argentina Newell's Old Boys Pênalti (1)
27 23 de Outubro de 1997 Supercopa Libertadores Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 3 Brasil São Paulo Pênalti (1)
28 2 de Novembro de 1997 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 1 Argentina Gimnasia y Esgrima de Jujuy Pênalti (1)
29 23 de Novembro de 1997 Campeonato Argentino Lanús, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 4 Argentina Lanús Pênalti (1)
30 30 de Novembro de 1997 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 5 – 1 Argentina Rosario Central Pênalti (1)
31 28 de Fevereiro de 1998 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 2 Argentina Boca Juniors Pênalti (1)
32 14 de Abril de 1998 Campeonato Argentino Jujuy, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 0 Argentina Gimnasia y Esgrima de Jujuy Falta (1)
33 19 de Abril de 1998 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 6 – 1 Argentina Colón de Santa Fe Bola rolando (1)
34 2 de Maio de 1998 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 2 Argentina Lanús Pênalti (1)
35 28 de Agosto de 1998 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 0 Argentina Talleres de Córdoba Pênalti (1)
36 3 de Setembro de 1998 Copa Mercosul Asunción, Paraguai Argentina Vélez Sarsfield 2 – 2 Paraguai Cerro Porteño Pênalti (1)
37/38 27 de Setembro de 1998 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 2 Argentina Unión de Santa Fe Pênalti (1), Bola rolando (1)
39 4 de Abril de 1999 Campeonato Argentino Avellaneda, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 0 Argentina Independiente Pênalti (1)
40 21 de Abril de 1999 Copa Libertadores Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 4 – 0 Peru Universitario de Deportes Falta (1)
41 12 de Setembro de 1999 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 0 Argentina Argentinos Juniors Falta (1)
42 31 de Outubro de 1999 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 1 Argentina Gimnasia y Esgrima La Plata Pênalti (1)
43 19 de Novembro de 1999 Campeonato Argentino San Martín, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 2 – 2 Argentina Chacarita Juniors Falta (1)
44/45/46 28 de Novembro de 1999 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 6 – 1 Argentina Ferro Carril Pênalti (3)
47 26 de Fevereiro de 2000 Campeonato Argentino Córdoba, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 1 Argentina Belgrano Falta (1)
48 24 de Junho de 2000 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 0 Argentina Ferro Carril Pênalti (1)
49 1º de Agosto de 2000 Copa Mercosul Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 2 Argentina River Plate Pênalti (1)
50 25 de Agosto de 2000 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 1 Argentina Cólon Pênalti (1)
51 29 de Agosto de 2000 Copa Mercosul Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 1 Chile Universidad de Chile Pênalti (1)
52 20 de Setembro de 2000 Copa Mercosul Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 1 – 1 Argentina River Plate Falta (1)
53 24 de Setembro de 2000 Campeonato Argentino Buenos Aires, Argentina Argentina Vélez Sarsfield 3 – 1 Argentina Los Andes Pênalti (1)
54 7 de Outubro de 2000 Eliminatórias da Copa do Mundo Bogotá, Colômbia Paraguai Paraguai 2 – 0 Colômbia Colômbia Falta (1)
55 15 de Novembro de 2000 Eliminatórias da Copa do Mundo Asunción, Paraguai Paraguai Paraguai 5 – 1 Peru Peru Pênalti (1)
56 20 de Abril de 2001 Copa da França Strasbourg, França França RC de Strasbourg 4 – 1 França Nantes Pênalti (1)
57 5 de Setembro de 2001 Eliminatórias da Copa do Mundo Asunción, Paraguai Paraguai Paraguai 5 – 1 Bolívia Bolívia Falta (1)
58 7 de Outubro de 2001 Eliminatórias da Copa do Mundo Asunción, Paraguai Paraguai Paraguai 2 – 2 Argentina Argentina Pênalti (1)
59 29 de Setembro de 2003 Campeonato Uruguaio Montevidéu, Uruguai Uruguai Peñarol 2 – 0 Uruguai Villa Española Pênalti (1)
60 11 de Outubro de 2003 Campeonato Uruguaio Montevidéu, Uruguai Uruguai Peñarol 3 – 1 Uruguai Central Español Pênalti (1)
61 1º de Novembro de 2003 Campeonato Uruguaio Montevidéu, Uruguai Uruguai Peñarol 1 – 1 Uruguai Fénix Falta (1)
62 23 de Novembro de 2003 Campeonato Uruguaio Montevidéu, Uruguai Uruguai Peñarol 5 – 2 Uruguai Deportivo Colonia Falta (1)

Títulos

Flag of Paraguay.svg Guaraní

Argentina Vélez Sarsfield

França Racing de Strasbourg

Flag of Uruguay.svg Peñarol

[editar] Prêmios

Curiosidades

  • Chilavert foi o segundo jogador que mais atuou pela seleção de seu país sendo superado apenas por Carlos Gamarra.
  • Os únicos clubes em que Chilavert não ganhou títulos foram o San Lorenzo e o Sportivo Luqueño
José Luis Chilavert
Informações pessoais
Nome completo José Luis Félix Chilavert González
Data de nasc. 27 de julho de 1965 (44 anos)
Local de nasc. Luque, Paraguai
Altura 1,90 m
Canhoto
Informações profissionais
Posição Goleiro
Clubes de juventude
19801982 Paraguai Sportivo Luqueño
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
19821984
1984
19841988
19881991
19912000
20002002
20022003
2004
Paraguai Sportivo Luqueño
Paraguai Guaraní
Argentina San Lorenzo
Espanha Real Zaragoza
Argentina Vélez Sarsfield
França RC de Strasbourg
Uruguai Peñarol
Argentina Vélez Sarsfield


122 0(0)
079 0(1)
341 (48)
052 0(1)
014 0(4)
0 6 0(0)
Seleção nacional
19892003 Flag of Paraguay.svg Paraguai 074 0(8)